Todas as pessoas precisam tomar decisões difíceis. Contudo, o empreendedor tem em suas “mãos” outras vidas. É por isso que saber escolher o correto é essencial.
Todos os dias os empreendedores precisam tomar decisões difíceis. No entanto, quando se trata de investimento, mudanças estruturais do negócio ou contratação, as decisões devem ser estratégicas e feitas com muita clareza.
É comum que no momento de fazer escolhas difíceis, haja uma paralisação. O que devo fazer? Quais são as consequências disso? São perguntas que devem ser pensadas. Afinal, uma decisão pode colocar todo o trabalho de anos a perder.
É por isso que AmyK Hutchens, escritora, estrategista de negócios e palestrante, recomenda, em seu artigo publicado no site Entrepreneur, que os empreendedores devem fazer 3 perguntas antes de tomar decisões difíceis. Selecionamos as perguntas recomendadas pela autora. Confira!
A especialista explica que os empreendedores podem definir diversas metas, ter muitos pensamentos sobre suas decisões. Contudo, é essencial entender para onde ele está indo.
“Para onde essa decisão o levará? Com muita frequência, os empreendedores estabelecem metas ou resultados e nunca se perguntam o porquê. Descompactar sua decisão e examinar com atenção como ela irá abastecer ou completar você é importante para sua paz de longo prazo. Discernir como essa escolha pode fazer você se sentir ao longo do caminho influenciará se sua jornada é mais prazerosa ou dolorosa. Então, pergunte-se: para onde vou? Por que eu vou? Quem ou o que está me levando nessa direção? Como eu quero viajar por esse caminho?”, explica a especialista.
Os empreendedores vivem uma montanha-russa de emoções. É por isso que o medo e a fé sempre estão com eles. No entanto, a escritora comenta que ao tomar uma decisão por local de medo, isso pode restringir oportunidades, limitar possibilidades e truncar seus resultados.
“Quando você opera com medo, tenta controlar e forçar os resultados. Ironicamente, forçar soluções cria mais tensão e resistência, enquanto acompanhar o fluxo cria espaço para ainda mais possibilidades. Para deixar seus medos de lado, pergunte-se: se eu substituísse meu medo pela fé e minha preocupação pela calma e certeza, o que eu poderia dizer e fazer agora? O que pode mudar antes de eu me comprometer com um caminho? Se eu substituísse meu medo pela fé e minha preocupação pela calma e certeza, a que decisão eu me inclinaria?”, enfatiza.
Ele ainda explica que a fé exige entrega. O empreendedor precisará compreender que não pode controlar tudo. “Paradoxalmente, a fé em si mesmo significa que, se você tomar uma decisão que leve a consequências não intencionais, poderá dar a si mesmo a graça de saber que tomou a melhor decisão no momento em que a tomou e ainda acreditar em si mesmo para corrigir o curso”.
Entenda que é provável que você não esteja preparado para tomar as decisões que vão surgir na sua jornada empreendedora. Justamente por isso é fundamental entender no que você precisará evoluir. Ou seja, quais conhecimentos são necessários para tomar a decisão com mais clareza.
“Por mais de 20 anos, usei essa pergunta para mudar a conversa e mudar a mentalidade dos líderes em todo o mundo. “Quem devo me tornar para tomar essa decisão e criar a vida que desejo?” está no centro de tudo. Olhar para si mesmo – seus pontos fortes e valores fundamentais, seus pilotos e motivadores, suas lacunas de habilidades, peculiaridades de personalidade e suas deficiências (vamos lá, você sabe que é perfeitamente imperfeito) – é a melhor coisa que você pode fazer para se tornar bem informado e decisão confiante”, comenta a estrategista.
Ele ainda enfatiza que ao se questionar onde você precisa evoluir, você irá se preparar para todas as edições. “Antes de se comprometer, pergunte-se: quem eu devo me tornar para tornar essa decisão manifestada nos resultados mais lucrativos possíveis? Sua resposta o ajudará a elaborar um plano para sua própria evolução, ao apoiar a manifestação de suas escolhas”, finaliza.